quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Jogando com Prazer


Drama sobre um rapaz que usa sua beleza e juventude pra seduzir mulheres ricas e viver na alta sociedade de Los Angeles. Com Ashton Kutcher (marido de Demi Moore, que agora é chamado pra contracenar com tudo que é mulher mais velha no cinema) e Anne Heche, a ex-lésbica mais famosa do mundo.

A razão de ver o filme é admirar corpos bonitos, carros bonitos e casas bonitas (há nudez e sexo como raramente se vê). Se isso te despertar o interesse, o filme será um bom passatempo. Em alguns momentos achei que ele estava querendo ser mais alguma coisa; como por exemplo nos créditos finais (um close num sapo que é de longe a sequência de créditos mais apavorante e ao mesmo tempo inapropriada que eu já vi). Mas no fundo o filme é mais sobre corpos, carros e casas mesmo. Não há análise ou um ponto de vista mais interessante. O filme tenta criticar um cara que oferece relações vazias baseadas em sexo... Bom, o que o filme faz com a platéia não é muito diferente.

Spread (EUA, 2009, David Mackenzie)

INDICADO PARA: Quem lê Caras.

NOTA: 5.5

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Onda


Filme alemão onde um professor de colegial faz uma experiência incomum com seus alunos para ensinar os mecanismos do fascismo, demonstrando na própria sala de aula que ele ainda não morreu e pode voltar a acontecer a qualquer momento.

Uma sinopse interessante, mas que o filme não chega a realizar de maneira satisfatória. O filme é irritante, da mesma forma que Ensaio Sobre a Cegueira foi irritante: ele quer provar que o ser humano é mau e corrupto, porém não tem nem os argumentos nem a sensibilidade para fazê-lo. Em apenas alguns dias os alunos de A Onda já estão totalmente transformados, saindo pelas ruas pixando muros, vestindo uniformes e fazendo a saudação nazista. Adolescentes normais de classe média jamais dariam tanta importância pra qualquer coisa que se passasse dentro da escola. Eu não estava acreditando em nada, até que me lembrei de um detalhe: no começo do filme apareceu na tela "baseado numa história real"! Ué... Como um filme baseado numa história real pode parecer falso? Eu já vi filmes sobre coelhos assassinos que me pareceram razoáveis! E aqui está o porque: no cinema a realidade dos personagens importa muito mais do que a realidade dos acontecimentos. Se você acredita no personagem, você acredita na história. E A Onda pode muito bem ter sido baseado numa história real, mas certamente não foi baseado em pessoas reais.

Die Welle (ALE, 2008, Dennis Gansel)

INDICADO PARA: Quem gostou de Edukators, etc.

NOTA: 4.5

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O Sequestro do Metrô 1 2 3


Remake de O Sequestro do Metrô, suspense de 1974, agora com Denzel Washington e John Travolta. Denzel faz um controlador de tráfego do metrô de Nova York que tem seu dia virado de cabeça pra baixo quando um dos trens é sequestrado (por Travolta, meio ridículo se fazendo de mano) com vários passageiros a bordo. O filme foi dirigido por Tony Scott (irmão de Ridley e diretor de filmes populares como Top Gun, Amor a Queima Roupa e Chamas da Vingança). O filme não é tão ruim quanto o trailer prometia. Apesar de um pouco antiquado, com cara de anos 90, a história é envolvente (se passa quase em tempo real), e os 2 astros dão credibilidade o bastante pros personagens. Só não vá esperando um novo Velocidade Máxima.

The Taking of Pelham 1 2 3 (EUA/RU, 2009, Tony Scott)

INDICADO PARA: Quem gostou de Inimigo do Estado, Déjà Vu, Ponto de Vista.

NOTA: 6.5

sábado, 19 de setembro de 2009

Uma Prova de Amor


Difícil não lembrar de termos como "tearjerker" ou "disease movie of the week" nesse melodrama sobre uma mãe (Cameron Diaz num papel que não a pertence) que tem uma filha com leucemia e resolve ter uma segunda pra poder prolongar a vida da primeira, utilizando seus órgãos como peças de reposição. Uma boa sinopse pra um filme de terror, mas o filme é contado com sensibilidade e acaba funcionando.

Primeiro porque a história é bastante original e envolvente, contada pelos olhos da filha saudável - ela move uma ação contra a própria mãe se recusando a doar mais órgãos pra salvar a irmã! Outro motivo do filme funcionar é Abigail Breslin, a garotinha de Pequena Miss Sunshine, que é simplesmente um achado. Consegue ser ainda mais encantadora que Dakota Fanning por ser menos "atriz", mais espontânea, e ter um carisma natural que às vezes é mais valioso que qualquer habilidade.

My Sister's Keeper (EUA, 2009, Nick Cassavetes)

INDICADO PARA: Homens e mulheres de qualquer idade a fim de chorar.

NOTA: 7.0


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

This Is It - POSTER























In Kenny Ortega We Trust...