Conhecido por ter sido o último trabalho de Heath Ledger, que morreu durante as filmagens e forçou o diretor Terry Gilliam a tomar uma decisão pouco convencional: chamou 3 outros atores pra preencherem o papel de Heath, sob o pretexto de serem outras facetas do mesmo personagem (Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law, que inclusive doaram seus salários pra Matilda Ledger, filha de Heath, já que ela não herdou nada do pai). Parece meio estranho, mas o filme é tão louco que isso se torna apenas mais um detalhe.
Terry Gilliam (que era um dos Monty Python - o responsável pelas sequências de animação nonsense) parece nunca ter tido muito dom pra narrativa (os filmes do Python que deram certo tinham a mão de Terry Jones na direção). Seus filmes parecem mais uma colagem de idéias e conceitos visuais... A imaginação voa solta sem censura, mas o resultado é algo meio sem forma, que não é nem tão bizarro pra ser um filme alternativo, nem tão acessível quanto um filme do Tim Burton por exemplo pra atrair o grande público.
Pessoalmente, achei interessante apenas pela quantidade de idéias (deviam inventar uma unidade chamada i/m - idéias por minuto - pra medirmos o nível de criatividade dos filmes), mas não posso dizer que gostei. O filme promove fantasia, sonhos, mas não põe isso em prática. Quem entrar no cinema pra viver uma experiência mágica semelhante à que o Dr. Parnassus oferece aos seus clientes, sairá da sala frustrado. O filme é sobre fantasia, mas não é fantasia - da mesma forma que Onde Vivem os Monstros é sobre aventura mas não é uma aventura, e que Nine é sobre musicais mas não é um musical.
Terry Gilliam (que era um dos Monty Python - o responsável pelas sequências de animação nonsense) parece nunca ter tido muito dom pra narrativa (os filmes do Python que deram certo tinham a mão de Terry Jones na direção). Seus filmes parecem mais uma colagem de idéias e conceitos visuais... A imaginação voa solta sem censura, mas o resultado é algo meio sem forma, que não é nem tão bizarro pra ser um filme alternativo, nem tão acessível quanto um filme do Tim Burton por exemplo pra atrair o grande público.
Pessoalmente, achei interessante apenas pela quantidade de idéias (deviam inventar uma unidade chamada i/m - idéias por minuto - pra medirmos o nível de criatividade dos filmes), mas não posso dizer que gostei. O filme promove fantasia, sonhos, mas não põe isso em prática. Quem entrar no cinema pra viver uma experiência mágica semelhante à que o Dr. Parnassus oferece aos seus clientes, sairá da sala frustrado. O filme é sobre fantasia, mas não é fantasia - da mesma forma que Onde Vivem os Monstros é sobre aventura mas não é uma aventura, e que Nine é sobre musicais mas não é um musical.
The Imaginarium of Doctor Parnassus (ING/CAN/FRA, 2009, Terry Gilliam - OBS: reconheço que sem ele não haveria a Mona Lisa no cabeçalho deste blog!)
Bilheteria atual: US$ 59 milhões
Nota do IMDb (público): 7.2
Nota do Metacritic (crítica): 6.5
Nota do IMDb (público): 7.2
Nota do Metacritic (crítica): 6.5
mais uma top model em cena. hihi Lily Cole. Eu sempre reparo nisso.
ResponderExcluirFui assitir esse filme, toda alegrinha pensando q a cena de Johnny Depp seria maior. Fotografia bonita, figuro idem, mas roteiro bem mal explorado e "sonhado". Ledger, Depp, Jude e Colin foram as surpresas q marcaram. As cenas foram incríveis.. Bj
ResponderExcluirÉ... O elenco até que se sai bem né... Só não gostei muito do Jude Law. Quanto ao Depp, o engraçado é que demorou pelo menos 1 minuto até eu perceber que tinha trocado o ator... E pensei naquela hora "puxa, como o Heath Ledger lembra o Johnny Depp"... rsss. Foi meio assustador.. Beijo!
ResponderExcluir