terça-feira, 28 de junho de 2011

Carros 2


Mais um caso óbvio de Herói Envergonhado. Como se não bastasse o protagonista Lightning McQueen já ser um herói envergonhado, o filme resolve descer ainda mais baixo e focar no coadjuvante Mater - o caminhãozinho enferrujado - este sim um típico "pobre-coitado", e fazer dele o herói do filme.

A história foca na amizade entre McQueen e Mater, e ensina que é importante ser "leal" aos seus amigos, por um senso de obrigação, mesmo quando eles não têm nada a ver com você e estão ameaçando a sua carreira e a sua vida (McQueen em determinado momento insiste em usar o combustível do amigo, por lealdade, mesmo com fortes evidências de que o produto poderia levar o carro à explosão!).


Não achei ruim, achei apenas chato, como o primeiro. O filme foi bem de bilheteria mas felizmente a crítica não foi muito positiva e a nota do público no IMDb está bem sensata.

Cars 2 (EUA / 2011 / 112 min / John Lasseter, Brad Lewis)

INDICAÇÃO: Quem gostou de Kung Fu Panda 2, Como Treinar o Seu Dragão, etc.

NOTA: 4.0

4 comentários:

  1. Vc ta ficando ranzinza!!! Chaaato...

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  2. Concordo com você Caio. O filme é bem fraco. Juro que fiquei com vergonha do "herói" diversas vezes. Bons tempos em que o herói era algo realmente admiravél (mesmo com suas falhas).

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  3. Oi Julia, te conheço? Tava meio ranzinza né? Hehe. Mas eu deletei alguns parágrafos - afinal eu inventei o termo 'herói envergonhado' justamente pra não precisar entrar mais nesse assunto e evitar essas ranzinzices, rss. Tks.

    Oi anônimo (é o Rafa né?). Verdade, eu já disse antes que o herói pode sim ter falhas. Não me refiro a falhas de caráter (ser um estuprador por exemplo) e sim falhas de julgamento, de conhecimento, além de qualquer tipo de desvantagem natural - uma desvantagem física, por exemplo - que não seja uma escolha do personagem. Aliás, a emoção costuma ser até maior quando o herói tem desvantagens, e mesmo assim luta para superá-las.

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  4. Uma típica continuação caça-níqueis, sem nada que a justificasse, e que, na falta de idéias, usou o enredo pronto do Mr. Everyone que por acaso se envolve numa trama de espionagem.

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