terça-feira, 5 de julho de 2011

Os Pinguins do Papai


Foi baseado num livro que aparentemente é um clássico infantil, embora pelo filme seja difícil de entender por que. Jim Carrey faz um pai divorciado que recebe meia dúzia de pinguins em seu apartamento em NY (enviados por seu pai, que é um explorador). Apesar de detestar o presente, ele acaba usando os bichos pra agradar a ex-mulher e criar um falso laço com seus 2 filhos, que adoram os animaizinhos (a menina odeia o pai).

Os pinguins são desagradáveis - fazem ele perder o emprego, não deixam ele dormir, bagunçam o apartamento todo (contei pelo menos 5 piadas de banheiro, incluindo a imagem inesquecível de Carrey segurando pinguins sobre uma privada e espremendo uma gosma branca de dentro deles).

Os animais aqui não são personagens e sim efeitos especiais distantes e sem vida; não são carismáticos nem fazem nada de especial que compense esse transtorno.

Na superfície, é um filme leve, tradicional e inofensivo pra crianças. Se olhar mais fundo, vai ver que é a história de um homem desprezível que oferece um tipo de "amor" gratuito, sem causa, infundado, e exige o mesmo em troca (dos filhos, do pai, no trabalho, e finalmente dos pinguins - chegando ao cúmulo de fazê-los escolher entre seu "amor" e COMIDA em determinada cena; como um sacrifício pra provar que não são interesseiros!). Mas não vale a pena entrar nessa discussão aqui.

Mr. Popper's Penguins (EUA / 2011 / 94 min / Mark Waters)

INDICAÇÃO: Quem gostou de Marley & Eu, Alvin e os Esquilos.

NOTA: 4.0

3 comentários:

  1. Aprecio Jim Carrey quando faz filmes sérios: O Show de Truman e o maravilhoso Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.

    Filmes assim não me atraem.

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  2. Renato, eu até gosto do Jim Carrey nas comédias... Esse é que é meio fraquinho mesmo...

    É Laura.. Mas pelo visto nem as crianças quiseram ver esse filme, rsss.

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