Steve Carrell faz um típico pai de família (mas meio loser e que não sabe se vestir) com uma vida estável quando sua esposa de mais de 20 anos (Julianne Moore) pede o divórcio e conta que traiu ele com um amigo do trabalho (Kevin Bacon). Arrasado, ele começa a sair toda noite pra encher a cara num bar, onde eventualmente conhece Ryan Gosling, um conquistador do tipo Hitch que se oferece para ensiná-lo a seduzir mulheres.
Paralelamente, há outras histórias de desencontros amorosos - o filho pré-adolescente de Carrell apaixonado pela babá 4 anos mais velha, o próprio Ryan Gosling, que apesar de não acreditar no amor acaba se apaixonando por Emma Stone, etc. Ou seja, é uma dessas comédias românticas com tramas paralelas que vão se costurando até o final.
Acima da média, com personagens verdadeiros, ótimo elenco... A parte cômica funciona bem (Marisa Tomei faz uma participação hilária como uma mulher insegura com quem Carrell tem um caso). A parte romântica já não me agrada tanto. O filme tenta passar uma mensagem positiva do amor, acredita no casamento, diz que devemos lutar por nossas almas gêmeas, etc, só que no fundo isso soa falso, um otimismo meio amargo, pois baseado no que o filme mostra de fato - pelos casais que vemos na tela - a gente fica com a impressão de que o conceito de amor aqui não é tão colorido assim. Nesse ponto o filme só deve agradar mesmo quem tiver expectativas mais modestas, uma visão mais "conformista" dos relacionamentos. Se você está solteiro, não é o tipo de filme que faz você achar que está perdendo muita coisa. Mas o público em geral deve sair satisfeito.
Crazy, Stupid, Love. (EUA / 2011 / 118 min / Glenn Ficarra, John Requa)
INDICAÇÃO: Quem gostou de Idas e Vindas do Amor; Comer, Rezar, Amar; Sem Reservas; Simplesmente Amor; etc.
NOTA: 6.5
Não me chamou a atenção.
ResponderExcluirQuem sabe seja uma opção nas minhas férias de 15 dias em setembro.
Não é imperdível... mas é o tipo de filme que pouca gente vai detestar... é uma indicação segura...
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