Não está tendo o sucesso que se esperava essa adaptação do conto infantil clássico João e o Pé de Feijão, sobre um jovem fazendeiro que recebe feijões mágicos que quando molhados se transformam numa árvore gigante que vai até as nuvens, abrindo um portal para uma terra de gigantes (!!).A produção é cara (custou 195 milhões de dólares) e está mais pra um O Hobbit do que pra um João e Maria - Caçadores de Bruxas, que também veio nessa onda atual de adaptações de histórias infantis. O filme é todo feito com seriedade (foi dirigido por Bryan Singer, de Os Suspeitos e dos 2 primeiros X-Men), tem um elenco respeitável (Ewan McGregor, Stanely Tucci e o protagonista Nicholas Hoult - que era aquele menininho de Um Grande Garoto). A produção acerta em muitos pontos, mas o resultado não chega a ser empolgante ou memorável.
O roteirista comparou a história com a de Luke Skywalker em Star Wars, porque também é uma jornada épica sobre um garoto se tornando homem. O problema é que, além da história de Star Wars ser mais ampla e universal (foi toda baseada no monomito de Joseph Campbell) imagine o que seria do filme se não fosse pelas caracterizações inesquecíveis de personagens como Han Solo, Princesa Leia, Darth Vader, C3PO... Imagine se tivéssemos apenas Luke, e o resto fosse um monte de reis, princesas e vilões sem personalidades marcantes. É o que acontece aqui. Não há caracterizações fortes, o que deixa a aventura meio vaga e impessoal (é o que venho dizendo que um time forte de protagonistas é tão importante quanto uma boa história). Mas ainda assim é um entretenimento honesto, bem narrado, com cenários diferentes que vão divertir os fãs de fantasia.
Jack the Giant Slayer (EUA / 2013 / 114 min / Bryan Singer)
INDICAÇÃO: Pra quem gostou de Branca de Neve e o Caçador, John Carter - Entre Dois Mundos, Fúria de Titãs, Thor, etc.
NOTA: 6.5













