- Gosto da atitude pró-individualismo, pró-liberdade da premissa.
- Como no primeiro filme, não acho o casting ideal. Shailene Woodley não me convence muito como guerreira e a Kate Winslet definitivamente não nasceu pra ser vilã.
- Conflito por conflito: filme fica inventando situações de perigo aleatoriamente, que não têm grande importância pra trama, só pra ter alguma ação e prender a atenção da plateia.
- O filme tem um tom chato, é todo feito de relacionamentos conflituosos, negativos (se enquadra nas "Tendências Irritantes em Hollywood" 3, 4, 5, 6 e 7). As pessoas estão o tempo todo com cara de dor, de tédio, de culpa, de indignação (mesmo entre amigos) e ninguém parece ter um pingo de prazer no filme todo. Tudo é escuro e chato. Os produtores devem achar que isso dá um tom de "maturidade" pra produção.
- Por que ela se sente tão culpada pela morte de certas pessoas? Não foi de fato culpa/intenção dela. Não é um conflito interno tão terrível assim.
- SPOILER: Adorei que o Quatro atira no Eric (o clichê seria ele ter compaixão e abaixar a arma).
- A heroína é muito reprimida pro meu gosto. Não tem confiança, vontade própria, nem gosta de ser Divergente - tudo o que ela quer é "segurança" e não machucar ninguém. É como se as virtudes dela não viessem de seu caráter, mas fossem pura sorte, uma herança genética - e ela se sentisse obrigada a usar seus poderes pra ajudar os outros, pro bem da comunidade.
- A trama também não é muito envolvente. Por que a tal caixa, se aberta, mudaria o destino todo da sociedade? A Kate Winslet pode simplesmente ignorar a mensagem dos Fundadores ou interpretá-la de outra forma. O roteiro não cria um grande interesse pelo que vai acontecer.
- SPOILER: Roteiro muito fraco: Tris morrer e depois ressuscitar sem mais nem menos, depois a pior cena do filme: ela lutando contra sua pior inimiga - ela mesma (!).
- Muito mal explicada a mensagem dos fundadores! Qual o propósito deles ao criarem a sociedade? Faz algum sentido? Politicamente não há muita consistência.
CONCLUSÃO: Bem produzido mas não acrescenta muito ao primeiro filme e continua parecendo uma imitação inferior de Jogos Vorazes.
(Insurgent / EUA / 2015 / Robert Schwentke)
FILMES PARECIDOS: Maze Runner / O Doador de Memórias / Jogos Vorazes / A Hospedeira
No primeiro filme do Bob Esponja uma repórter perguntou ao Sirigueijo porque ele inaugurou um segundo restaurante exatamente idêntico ao primeiro, ambos posicionados justamente um ao lado do outro. A resposta foi uma única palavra: Dinheiro!
ResponderExcluir(*agora me retiro para que interpretem a profundidade de minhas declarações traçando um paralelo com adaptações de best-seller*)
Tudo o que a heroína quer é "segurança" e não machucar ninguém? Outra Elsa, então? Estou perguntando de brincadeira, mas como você mesmo disse uma vez, Caio, já que Frozen fez tanto sucesso, talvez acabem mesmo repetindo o tipo em escala industrial.
ResponderExcluirHaha, aulas de economia com Bob Esponja!
ResponderExcluirOlha, não acho q seja influência da Elsa.. há muitos anos que é tendência esse tipo de herói menos ambicioso, ou "envergonhado' como costumo chamar.. o caso da Elsa é um pouco diferente, pq o problema ali pra mim é a Elsa ter um caráter ambíguo.. ser meio heroína e meio vilã.. aqui não existe isso.. Tris é 100% do bem.. só que o filme foca muito nas inseguranças dela, no lado vítima/sofredora.. e o lado líder não é tão convincente..