segunda-feira, 9 de março de 2020

Outros filmes vistos - Março 2020

Bem-Vindos a Marwen (Welcome to Marwen / 2018): 6.0





A Hora da Sua Morte (Countdown / 2019): 6.5






Honey Boy (2019): 7.0 - Shia LaBeouf interpreta o próprio pai nesse filme escrito por ele que mostra sua infância problemática como ator mirim em Hollywood. Performances excelentes e uma direção cheia de estilo mas que não se sobrepõe ao conteúdo e ao impacto emocional da história.

7 comentários:

  1. "Do diretor de Forrest Gump". Depois de mais de vinte anos, muita gente se lembrará do filme, mas talvez não do diretor. Além do mais, o apelo fica bastante datado. Há quem diga que o Forrest Gump foi o filme da geração que os americanos chamam de "boomers", que agora está chegando à casa dos 80 anos. Para os mais jovens, a história de um personagem que conversou com John Kennedy não impressiona muito.
    Pedro.

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  2. É que o espectador não tão cinéfilo só conhece os diretores de personalidade forte, desses que estão sempre na mídia tipo Scorsese, Tarantino, etc.. Mas considero o Robert Zemeckis um dos diretores mais talentosos do mundo.. Forrest Gump não é meu favorito dele (gosto mais da trilogia De Volta para o Futuro, Contato...) mas Forrest está em 12º no ranking do IMDb dos melhores filmes de todos os tempos.. e o usuário médio do IMDb é relativamente jovem.. então não sei se é o povo de 80 anos só que curte.. mas enfim.. o Zemeckis tem muitos altos e baixos.. quando ele está no alto, ele é um dos melhores.. e mesmo hj em dia já mostrou que não perdeu a forma... A Travessia foi uma das minhas poucas notas 10 dos últimos anos... e Aliados não é impecável, mas a direção é brilhante.. geralmente ele se dá mal quando insiste nesses projetos cheios de CGI, com personagens digitais.. como foi O Expresso Polar.. Marwen acaba confirmando essa "maldição" dele com animação, rs. Mas na verdade o que mais me incomodou em Bem-Vidos a Marwen nem foi isso.. e sim que me pareceu uma tentativa de Zemeckis de se conciliar com o cinema realista ("não-idealista").. quis falar das fragilidades do ser humano, anti-heróis, conscientizar o público a respeito de saúde mental.. mas não conseguiu abrir mão do estilo escapista que é o forte dele.. então ficou uma mistura estranha.. que não satisfaz nem os que querem entretenimento, nem os que querem realismo.. abs.

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  3. Eu tô terminando Marwen, ate acho interessante as fotos o que ele fazia com bonecos. Sou suspeito a falar porque faço essas coisas na internet tanto quando me recomendaram para assistir e justamente pelo personagem fazer isso, só não tenho fetiche por sapatos femininos rs.

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  4. Uma coisa que é pouco impactante é a evolução do personagem. Ele luta com um problema menta, mas só. Não é balanceado com algo excitante. Os grandes momentos de ação que o filme tem são a fantasia dele. Ele fica preso no realismo e preenche o filme com a fantasia.

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  5. Isso Dood, a ação a gente sabe que não é pra ser levada a sério.. pois é só uma fantasia, tipo uma sequência de sonho que não impacta a vida do personagem.. O filme no fim é apenas um drama intimista sobre aceitação, lidar com trauma, etc. Legal que faz fotos nessa linha.. abs!

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  6. "Bem-vindos a Marwen" talvez tenha sido a isca de Oscar mais completa da história do cinema, juntando doença mental, a segunda guerra mundial, mensagens de aceitação e algum "girl power". Mas não chegou a agradar a Academia, talvez tenha ficado óbvio demais.

    Pedro.

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  7. Acho que o filme é tão confuso conceitualmente que a Academia não entendeu que era Oscar Bait.. e ignorou a isca hehe.

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