Dirigido por Neil Burger, do ótimo O Ilusionista (com Edward Norton), o filme conta a história de um escritor falido e com bloqueio criativo (Bradley Cooper) que descobre uma droga experimental que faz com que o cérebro humano funcione em sua capacidade máxima. Em poucos minutos, ele se torna capaz de enxergar e ouvir de maneira aguçada, pode acessar memórias de todo o seu passado com precisão, fazer cálculos complicados, aprender línguas em minutos, e finalmente escrever o seu livro.
Em vez de ir pra ficção-científica e abordar questões mais profundas, o filme se passa no mundo das finanças e foca em Bradley fazendo dinheiro - está mais pra um Wall Street do que pra Matrix. Não sei se esse era o melhor caminho pra um filme com uma premissa tão interessante. Se você vai contar a história do ser humano mais inteligente que já existiu, não soa meio limitado situar o filme em reuniões de negócios?
O problema é que é muito complicado escrever uma história onde o protagonista é o maior gênio da humanidade. Afinal, como o roteirista vai retratar essa pessoa de maneira minimamente convincente, se ele próprio não for um gênio? (Isso me lembra do quadro do Monty Python sobre o homem que inventava a piada mais engraçada do mundo - lógico que eles nunca mostravam a piada, só o efeito dela nas pessoas). É possível retratar um gênio da matemática, um gênio da música, mas tentar retratar um gênio absoluto em todos os sentidos é uma tarefa quase impossível de cumprir.
O problema é que é muito complicado escrever uma história onde o protagonista é o maior gênio da humanidade. Afinal, como o roteirista vai retratar essa pessoa de maneira minimamente convincente, se ele próprio não for um gênio? (Isso me lembra do quadro do Monty Python sobre o homem que inventava a piada mais engraçada do mundo - lógico que eles nunca mostravam a piada, só o efeito dela nas pessoas). É possível retratar um gênio da matemática, um gênio da música, mas tentar retratar um gênio absoluto em todos os sentidos é uma tarefa quase impossível de cumprir.
Mas mesmo "sub-aproveitado", o filme é dirigido com criatividade e tem uma das premissas mais originais que eu vi recentemente - e tem também um efeito visual novo que eu nunca tinha visto antes: uma imagem que vai ampliando e levando a gente numa viagem através da cidade, mas sem mudanças de perspectiva, como se fosse um zoom constante que fosse esticando a imagem infinitamente e ao mesmo tempo levando a gente pra frente. Impossível de descrever, é sem dúvidas uma das coisas mais estranhas desde o efeito "Vertigo" de Hitchcock (e não deixa de ser perfeitamente apropriado pra este filme, já que a história mostra um homem que vê além da capacidade humana).
Sem Limites (Limitless / EUA / 2011 / 105 min / Neil Burger)
Orçamento: US$ 27 milhões
Bilheteria atual: US$ 56 milhões
Nota do público: 7.4
Nota da crítica: 5.9
INDICAÇÃO: Quem gostou de Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme, Controle Absoluto, Quebrando a Banca, Deja Vu, A Passagem, Efeito Borboleta, etc.
NOTA: 6.5
Sem Limites (Limitless / EUA / 2011 / 105 min / Neil Burger)
Orçamento: US$ 27 milhões
Bilheteria atual: US$ 56 milhões
Nota do público: 7.4
Nota da crítica: 5.9
INDICAÇÃO: Quem gostou de Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme, Controle Absoluto, Quebrando a Banca, Deja Vu, A Passagem, Efeito Borboleta, etc.
NOTA: 6.5
4 comentários:
Eu quero assistir. Apesar de algumas críticas não tão boas.....
Caiooo...faz um "coisas que se vê nas locadoreas" com capas que nem desse filme divididas em três....
Tem milhões...que sacooo!! hehehe
Péssimo filme.
Haha... Verdade Ni... O poster lançado no Brasil, surpreendentemente, é melhor que o original...
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