- Produção sem talento. Não é por ser uma comédia "besteirol" que o filme está livre de ter que ter bons atores, personagens carismáticos, inteligência, uma boa direção, boas ideias, timing, etc. As piadas são previsíveis e muito pouco ousadas, mesmo pros padrões de Aaron Seltzer e Jason Friedberd. Esses diretores realmente não deviam estar trabalhando com comédia!
- Falta um tom de seriedade na produção pra contrastar com as piadas. Aqui tudo já parece obviamente cômico à primeira vista (a aparência e o comportamento dos atores, o visual colorido, etc). Não há surpresa alguma quando alguma coisa idiota acontece.
- Exceto pela sequência final (que é muito simples e sem graça) não há nenhuma cena de perseguição de carro o filme inteiro! E o filme é uma paródia de uma série que SÓ tem perseguições de carro!! Obviamente eles não tinham dinheiro pra sequências de ação complicadas. Mas então pra que fazer o filme? Eles tentam compensar focando nos atores, que não são bons pra comédia (ou estão sem um bom material pra trabalhar).
- Surpreendentemente o filme não apela pra escatologia e pra piadas de sexo. Eu geralmente não gosto desse tipo de piada, mas o filme está tão sem graça que eu já estou começando a implorar por baixaria.
- Na sala em que eu vi o filme tinha 20 pessoas no começo. Apenas 3 ficaram até o final!
CONCLUSÃO: Paródia sem talento e sem boas piadas.
(Superfast! / EUA / 2015 / Jason Friedberg, Aaron Seltzer)
FILMES PARECIDOS: Uma Comédia Nada Romântica / Espartalhões / Os Vampiros Que Se Mordam
NOTA: 2.5
6 comentários:
Ué, achei q vc tava "mais seletivo" com os filmes que assistia. O que diabos te levou a ver esse?
É que eu amo esse estilo de humor... quando é bem feito... sou fã do Monty Python e do trio Zucker-Abrahams-Zucker... Mesmo nesses filmes toscos desses diretores (Seltzer e Friedberg) geralmente tem 1 ou 2 cenas que fazem valer o ingresso.. Mas nesse aqui não teve, hehe... Conseguiu ficar abaixo até do padrão deles...
Hum, eu não vejo como Monty Python se encaixa neste tipo de humor paródia/sátira. Vejo eles como precursores do nonsense apenas. Embora se encontre similaridades com paródias em alguns episódios, sempre vi como um meio para chegar ao humor em si.
É, estou falando do nonsense... o Mel Brooks também cai nessa categoria... os Python não faziam paródias de filmes específicos... Mas a Vida de Brian e o Cálice Sagrado não deixam de ser paródias de filmes épicos/religiosos em geral...
Esse gênero de comédia, infelizmente, não produziu mais nenhum filme do nível de "Apertem os cintos, o piloto sumiu" e "Top Secret", ou dos filmes mais antigos de Mel Brooks, como "Jovem Frankenstein" ou "Alta ansiedade".
Sim, acho que é só por falta de competição que esses 2 diretores continuam produzindo tanto filme..! Não tem ninguém fazendo algo melhor no gênero pra mostrar como são fracos os filmes deles, rs.
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