quinta-feira, 27 de agosto de 2020
Livro à venda
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Host
Terror "screenlife" (filmes que mostram apenas uma tela de computador ou celular, como Amizade Desfeita ou Procurando) que foi produzido durante a quarentena, e mostra uma videoconferência entre amigas que passam a ser assombradas por um espírito maligno. Apesar de não ter ideias tão originais, não trazer nada de muito inovador pro gênero (exceto talvez o excelente timing da produção), pra mim é um dos melhores found footage dos últimos tempos. Os atores são bons e trazem um realismo pra situação que torna tudo mais envolvente. O diretor é inteligente, atento aos detalhes, e tem noção de que o espectador comum já conhece não apenas todos os clichês do gênero, mas também as fugas comuns desses clichês, que já se tornaram uma segunda geração de clichês, conseguindo criar sustos eficientes e manter a narrativa imprevisível.
Host / Reino Unido / 2020 / Rob Savage
NOTA: 7.0
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
Postagens teóricas fora do ar
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Mandem Perguntas
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
The Rental
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Black Is King
Mais uma chatice da chata-mor do pop, Beyoncé. Esse conceito de "álbum visual" me parece um grande desperdício... Acaba não sendo nem um filme, nem uma coleção de bons clipes. E faz o artista esquecer de um fato: se é uma obra ficcional de 1 hora e meia, teoricamente se trata de um longa-metragem, e qualquer arte temporal (mesmo um clipe) requer um mínimo de narrativa, de progressão, de "história". Black Is King é apenas uma colagem de imagens estilosas feitas para ilustrar um monte de música chata, se é que dá pra chamar isso de música - até onde notei, só há 1 canção real no filme todo que é a Spirit (tema do novo O Rei Leão), mas que até destoa do resto - parece ter sido feita só pela obrigação de ter que incluir 1 música um pouco mais tradicional e agradável pra poder entrar no filme... Acaba parecendo mais algo decorativo, um vídeo com imagens coloridas em alta definição desses que passam em TVs de mostruário em lojas de eletrodomésticos. Puro estilo, design, estética - estímulos sensoriais desprovidos de estímulos intelectuais. As frases soltas e as referências vagas a O Rei Leão não criam uma narrativa de fato, não dão um senso de coesão.. E no nível da mensagem, acaba sendo uma celebração daquilo que é a essência do racismo - a ideia de que seu valor vem de sua cor de pele, de seus ancestrais, que o que te determina como indivíduo não são suas escolhas, seu caráter pessoal, aquilo que você faz com sua vida, mas o fato de você ter certos atributos físicos, pertencer a certo "coletivo" (não dá pra ela reclamar depois quando supremacistas brancos usarem essa mesma linha de raciocínio pra celebrar uma linhagem genética diferente).






