- Personagens detestáveis e artificiais em trama desinteressante. Propósito do filme é passar uma mensagem didática, vender uma ideologia, não contar uma história. E pra piorar a ideologia é falsa.
- Ambiente chato (o que Hitchcock chamava de "sink to sink"). A plateia passa o dia inteiro em bancos e lugares como este lidando com burocracia, pessoas chatas. Daí vão ao cinema à noite pra se finalmente divertirem e o que elas encontram na tela? Mais burocracia e pessoas chatas!
- Qual o mal em demitir funcionários? A empresa tem que pensar nos próprios interesses. Ou eles querem dizer que ela deveria manter funcionários desnecessários por caridade, mesmo perdendo dinheiro? Que tipo de pessoa iria querer permanecer num cargo sabendo que a empresa estaria melhor sem ela?
- Necessidade do autor é crer que empresários são imorais e só ficam ricos por venderem a alma pro diabo (ou seja, e se convencer de que, se ele não é tão bem sucedido, é porque no fundo é uma boa pessoa).
- Claro que existem pessoas corruptas, mas o problema não é o dinheiro (se não existisse dinheiro ainda existiriam coisas de maior e menor valor que as pessoas lutariam pra ter). O problema é o caráter de cada indivíduo e como ele lida com cada situação. Mesmo um mendigo pode agir da maneira corrupta e "gananciosa" que o filme condena.
- O fato dele trair a esposa, ser um estuprador, nada tem a ver com "capital". As crianças gostarem de vídeo games violentos também. A crítica do filme é contra o que? Qualquer comportamento que desagrade o diretor? Falta de foco intelectual.
CONCLUSÃO: Filme de "mensagem" mas com mensagem suspeita e sem foco. "A Negociação" com o Richard Gere passou uma mensagem muito parecida, mas de maneira mais correta e em uma história bem mais interessante.
FILMES PARECIDOS: O Homem da Máfia, Cosmópolis.
NOTA: 3.5
Um comentário:
É bom saber, para eu poder passar longe deste filme! Extremamente cansado desse "cinema" engajado de esquerda... Deviam fazer documentários sobre a Coréia do Norte...
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