- Direção estranha no começo. Saltos no tempo, cenas incompreensíveis. Filme dá uma desorientada na plateia, como se quisesse anunciar que ele é contra narrativas tradicionais.
- Fotografia bonita. Ator principal bom.
- Homem 100% inocente sendo injustiçado por pessoas 100% más. Não há muito o que discutir moralmente.
- Personagens são um pouco superficiais e mal apresentados, como se você tivesse pego a história da metade pra frente.
- História é batida - será que o filme trará algo de novo ao tema da escravidão?
- Brancos são caricatos. Nível de crueldade deles é incompreensível. Claro que existiam pessoas más na época, mas esse nível extremo de psicopatia nunca é gratuito, acaba soando falso psicologicamente. Filme não revela as motivações dos personagens. Apenas diz: o ser humano pode ser mau, e não há explicações.
- Não há um enredo interessante. Filme é monótono. Vemos uma cena de um escravo sofrendo nas mãos de um branco, depois outra, depois outra, depois outra. É a mesma mensagem repetida o filme inteiro. E o foco é no mal... Protagonista é uma vítima que tem pouco o que fazer na história, o que o torna desinteressante. Objetivo do filme é contemplar o sofrimento e a maldade humana - e ele o faz de maneira grosseira, pouco convincente. Não há caracterizações interessantes, diálogos inteligentes.
- Se o filme tivesse uma direção mais tradicional, provavelmente ele teria sido esnobado pela crítica. É o elemento de Subjetivismo na direção (saltos no tempo, edição estranha...) que faz ele parecer moderno e "artístico".
CONCLUSÃO: Filme tem uma performance central forte e envolve pelo lado emocional (é difícil não sentir pena dos personagens) mas é pobre em narrativa, conteúdo, originalidade, etc.
FILMES PARECIDOS: A Paixão de Cristo.
NOTA: 6.5
Nenhum comentário:
Postar um comentário