- Piada com o leão da MGM divertida mas totalmente fora de contexto! Filme não é uma comédia.
- Adorei a trilha que toca sobre o título do filme. Será que é o tema do RoboCop original?
- Discussão moral válida e interessante (permitir ou não que robôs usem armas).
- Uau, incrível a cena do cara aprendendo a tocar violão!
- Referências a Sinatra, O Mágico de Oz - adoro quando um filme futurista tem elementos clássicos.
- Chocado com a cena em que ele se olha no espelho pela primeira vez com o novo corpo. Uma das cenas mais sinistras que já vi. O efeito é espetacular, mas a situação é muito mórbida. O Robocop não é um herói que nós gostaríamos de ser, tipo Superman, etc.
- Se a máquina começa a tomar decisões por Murphy, isso não vai contra o motivo original de terem criado o RoboCop? E será que é possível admirar o personagem se não é ele de fato agindo?
- Dramático o encontro com a família. Filme é cheio de cenas fortes!
- Introdução da história um pouco longa e sombria. Demora pra ele ter uma missão e começar a demonstrar suas habilidades.
- Discussão política interessante - e é realista a mudança da opinião pública sobre a questão das armas.
- Figura do vilão é um pouco fraca. Não é alguém presente, de quem sentimos ódio. Filme é envolvente mais pela situação em que o protagonista se encontra, não tanto pela missão dele.
- SPOILER: Personagem começa a se transformar num herói de verdade mais pro final! Incrível quando ele se reprograma, passa a ter emoções, se volta contra a corrupção na polícia, etc.
CONCLUSÃO: Ficção séria com uma história dramática e um roteiro muito mais rico do que se poderia imaginar (embora eu não me lembre o quanto já estava no Robocop original).
(RoboCop / EUA / 2014 / José Padilha)
FILMES PARECIDOS: Dredd, Minority Report, Blade Runner, etc.
NOTA: 7.5
2 comentários:
Pelo que me lembro do Robocop original, Jones, o vilão, que era um dos diretores da OCP, nada tinha de fraco, era uma figura detestável e amedrontadora desde o primeiro momento em que aparecia.
Sim.. acho que no original isso funcionava melhor.. aqui eles focaram mais no drama psicológico.. do protagonista se tornar uma "aberração" de uma hora pra outra..
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