- Estranha a cena do afogamento. Não dá pra entender direito o que está acontecendo.
- O filme é da escola Realista: não há uma sequência lógica de eventos, personagens não têm grandes objetivos, filme pula de uma cena onde nada acontece pra outra cena aleatória onde nada acontece, atores às vezes saem de quadro e a câmera não se mexe (o filme flerta seriamente com o conceito de Subjetivismo, onde tudo começa a perder o sentido).
- Filme parece motivado por interesses sexuais, não artísticos. Como se o maior propósito fosse satisfazer o desejo de ver machões em relacionamentos gays, e não o de contar uma história, transmitir uma mensagem, etc.
- Títulos dos capítulos dão a impressão de que há um conteúdo rico por trás do filme, mas na prática o filme não desenvolve esses temas.
- Relacionamento dos dois não é muito atraente e soa superficial. Não há psicologia, não sabemos o que motiva cada personagem. Apenas assistimos tudo de fora, sem nenhum insight do que está acontecendo dentro de cada um (o que impede a plateia de se identificar). Pelo menos os personagens são gostáveis (não são imorais ou algo do tipo).
- Inapropriado colocar um ator jovem super "hot" pra fazer o irmão mais novo, pois isso sugere que alguém irá se interessar por ele (o que provavelmente não irá acontecer).
- Por que o garoto rouba a moto? Ele cai de propósito? Ações dos personagens soam aleatórias.
CONCLUSÃO: Filme superficial que chama a atenção mais por causa do estilo e do (possível) apelo sexual.
(Praia do Futuro / Brasil, Alemanha / 2014 / Karim Ainouz)
FILMES PARECIDOS: Shame, Weekend.
NOTA: 4.0
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