- Não simpatizo pela intenção de desglamourizar a fama, Hollywood, mostrar todos os atores como figuras desequilibradas, arrogantes, etc. Todo mundo é problemático no filme. Geralmente só gosto disso quando há bastante humor, ou quando tudo é mais extremo e teatral (tipo Mamãezinha Querida).- É difícil não lembrar de filmes como Cidade dos Sonhos, Magnólia ou até mesmo Birdman, que tinham atitudes parecidas mas eram mais ousados, intensos, inteligentes, divertidos e sensuais audiovisualmente.
- Não há uma história muito forte. Depois que a gente já entendeu que as pessoas são todas perturbadas, parece que o filme vai ser mais do mesmo.
- O filme quer ser "louco" (como nas cenas dos mortos), mas é aquela loucura meio óbvia, mastigada, sem muito impacto.
- SPOILER: Gosto da Mia Wasikowska nesse papel! Hilária a cena da Julianne Moore comemorando com ela a morte do filho da atriz (já a cena da Julianne no vaso sanitário é de um mau gosto imperdoável).- SPOILER: Um pouco forçado o Benjie estrangular o garotinho. A história do menino estar roubando a atenção dele nas cenas não é muito convincente (não parece de fato uma ameaça pro Benjie).
- Final com os irmãos um pouco morno, não muito surpreendente ou dramático.
CONCLUSÃO: Retrato cínico de Hollywood razoavelmente interessante, mas esperava algo mais intenso, original, com mais estilo, considerando a proposta do filme.
(Maps to the Stars / Canadá, Alemanha, França, EUA / 2014 / David Cronenberg)
FILMES PARECIDOS: Cosmópolis / Cidade dos Sonhos / Boogie Nights: Prazer Sem LimitesNOTA: 5.5
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