O problema é que além da trama ser ruim, o filme também não funciona nesse nível mais pessoal - não há uma química interessante entre Bruce Willis e o filho, e você não torce por uma reconciliação entre eles. Se você parar pra pensar, quase todo grande filme é sobre um relacionamento fascinante - relacionamentos entre homens e mulheres, amigos, pais e filhos, colegas de trabalho, patrões e empregados, animais e donos - ou até entre vilões e heróis. Quase tão importante quanto ter uma boa história pra contar, é saber colocar na tela personagens que funcionem juntos, que se complementem, sejam necessários um para o outro (às vezes a história nem é tão boa, mas se você tem bons relacionamentos na tela, o filme já se torna assistível).
Foi decepção tanto de crítica quanto de bilheteria nos EUA. Parece uma produção mais barata e mal cuidada se comparada com a última (que era do diretor Len Wiseman, da série Anjos da Noite, que é competente e tem certa classe). Espero que não seja fatal, seria um final indigno pra série.
A Good Day to Die Hard (EUA / 2013 / 98 min / John Moore)
INDICAÇÃO: Quem gostou de Os Mercenários, Esquadrão Classe A, G.I. Joe: A Origem de Cobra, etc.
NOTA: 4.0
4 comentários:
Eu amo o Bruce Willis, mas o filme anterior a esse, já tinha sido chato. Acho que existe obras como Duro de Matar que foi sucesso nos anos 80, que não deveria ter tantas continuações. Fica cansativo de mais! O clássico só existe uma única fórmula. O povo de Hollywood, já deveria saber disso.
Pois é.. é que algumas séries conseguem se renovar, como é o caso do James Bond. Geralmente a mentalidade dos produtores é: se o último deu lucro, faça mais um, rs.
É mesmo Caio! O James Bond sempre consegue se superar... Igual o último filme, eu adorei!! Tem umas sérias que tem mais sorte que as outras.
Pois é! Geralmente o que define isso é o diretor.. Muitas séries começam com diretores de primeira mas depois as sequências são dadas pra qualquer um, daí a coisa descamba..!
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