- Essa atriz não é um pouco bonitinha demais pra fazer papel de uma nerd excluída? Ela vai ter que compensar com a interpretação.
- Performance da menina totalmente exagerada e teatral! Julianne Moore também como a mãe! Raro isso hoje em dia... Torna o filme divertido de ver! (Às vezes provoca certas risadas na platéia e vira um pouco "kitsch", mas eu perdoo pois a intenção é tornar tudo mais intenso e dramático).
- Figura de Jesus sangrando - não faz sentido! Filme não é sobre telecinésia? Ou ela é filha do diabo ou algo do tipo?
- Um pouco forçado todo mundo humilhar Carrie no colégio. Poucas pessoas seriam tão cruéis com uma menina inocente e claramente problemática. Por outro lado, não incomoda tanto o exagero nesse caso. É divertido ver as pessoas sendo cruéis e injustas com Carrie - quando você sabe que ela tem poderes secretos que ninguém sabe.
- Roteiro é sensível na sequência em que Tommy pede pra Carrie a ir ao baile com ele. Seria falso se ela aceitasse de cara, pois de fato parece uma armação. Mas a maneira como ele insiste - e o detalhe dele lembrar do poema que ela leu na classe - fazem a gente acreditar que ela compraria a história.
- SPOILER: Filme passa do ponto ao tentar superar o clímax do original (rachaduras na rua, cena do posto, etc). Fica muito over. E senti falta da cena da mão que era uma das mais marcantes do primeiro..!
CONCLUSÃO: História continua ótima em sua simplicidade. Seria difícil fazer um filme desinteressante desse livro, pois ele lida com questões muito básicas de auto-estima, além de ser uma história irresistível de vingança. Filme deve ter sido mal recebido principalmente por ser um remake de um clássico cultuado, pois ele é muito mais bem feito que a maioria dos remakes recentes.
(Carrie / EUA / 2013 / Kimberly Peirce)
FILMES PARECIDOS: A Morte do Demônio (2013), Carrie, a Estranha (1976).
NOTA: 7.0
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