domingo, 12 de abril de 2020

Projeto de livro

Uma ideia que venho considerando há um tempo é a de publicar um livro apresentando as ideias sobre entretenimento e arte que discuto aqui no blog (alguns leitores já sugeriram isso no passado inclusive). Fazendo um breve cálculo, vi que só com o material já escrito eu poderia montar um livro de mais ou menos 150 páginas. Claro que teria que reformatar muita coisa, incluir novos textos... Mas toda a base já existe. Gostaria de saber de vocês (especialmente dos que estão familiarizados com as postagens teóricas) o que mais vocês acham que eu deveria explorar, discutir, incluir nesse livro pra ter um argumento convincente a favor do Idealismo e realmente conseguir influenciar e ajudar artistas que se identifiquem com esse estilo de arte. Comentem ou me escrevam no e-mail caiorodriguesamaral@gmail.com - valeu!

5 comentários:

Unknown disse...

Oi Caio!! Acho que seria legal separar melhor as seções; talvez vc já tenha pensado nisso. Mas poderia ter uma seção sobre análise crítica, por exemplo; estilos de roteiros, personagens, estilos de direção, fotografia, que é algo que vc já faz no blog e eu acho fantástico pq se aprende muito com isso para pessoas leigas no assunto como eu de uma forma descomplicada. Após essa seção poderia vir a seção de seus comentários por ordem cronológica de exibição, do filme mais novo para o mais atual. Acho essa formatação muito boa pq chama atenção tanto de pessoas que gostariam de entender mais sobre o tema e ter uma análise mais crítica, como tb chama atenção daquela pessoa que quer ter um livro estilo um catálogo de filmes.

Outra coisa que eu acho importante, é contar sua história, sua formação, vivência e sobre como o livro ganhou forma, que eu acredito mas eu não sei que foi aqui dentro do blog. Desculpa a empolgação mas como vc é sempre aberto e pede nosso compartilhamento de opinião, deixo aqui a minha.

Com certeza eu compraria o livro.

Caio Amaral disse...

Oi, obrigado pelas sugestões! O livro seria primeiramente sobre os princípios teóricos.. então não sei até que ponto seria interessante misturar críticas no mesmo livro.. Me parecem 2 propostas distintas.. talvez fique apropriado como ilustração de algum ponto.. por exemplo: pra falar melhor sobre a questão Herói Envergonhado, posso incluir a análise de um filme específico (ou parte dela) que ilustre esse problema..

Acha relevante mesmo falar sobre mim? Na introdução atual eu já digo brevemente qual minha experiência (que não é tanto como realizador, mas principalmente como espectador, crítico), falo um pouco das minhas influências (como Rand), tb sobre o que me motivou a falar sobre o assunto (as mudanças negativas que vi na cultura).. Mas daí no primeiro capítulo já parto logo pra falar sobre o que é Idealismo, os princípios, etc. Quando compro um livro de não-ficção pra aprender algo, como livros sobre escrita de roteiro ou de desenvolvimento pessoal.. eu quero mais é saber do conteúdo, das ideias.. daquilo que irá me ajudar de fato.. se o autor fica falando muito da vida dele, eu tendo a pular pra ir direto ao que interessa.. rsss.. não acha que pode ter esse efeito? Até porque não tenho nada de muito espetacular pra falar de mim em termos de biografia.. Se o livro tiver qualquer poder de persuasão será por causa das ideias, não das minhas credenciais imagino.. abs!

Unknown disse...

Bom Caio, foi só uma sugestão, até por que eu entendo bulhufas de dramaturgia rsrs estou indo pelo meu senso comum.

Eu gosto de conhecer sempre a trajetória de quem está escrevendo sobre o assunto. Sempre! Até pra eu ter um embasamento se o cara sabe o que está falando. Eu acho que vc tem pontos fortíssimos em relação a isso, afinal, se formou no exterior, assistiu milhares de filmes o que já o põe em um patamar diferente. Outro coisa é que eu acho interessante essa mistura pra não ficar uma coisa chata pra quem tem cinema como hobbie. Pq quem quer uma coisa técnica, por exemplo, um livro que fale de cinema de uma forma técnica, não vai comprar um livro do tipo "100 filmes para ver antes de morrer", pq seria uma coisa vaga.

Mas quem não quer uma coisa técnica (a grande maioria das pessoas), compraria um livro que tem um pouco do técnico e um pouco de indicações. Neste último ponto, ressalto que, atrai ainda mais o público quando isso vem de uma forma mais mastigada; ordem cronológica de lançamento e segmentado por títulos. Enfim.... só pontos de vista, eu sei que a ideia de coisas superficiais não te agrada e eu acho que talvez isso seja normal pra quem é da área. Eu jamais leria um livro pouco técnico de engenharia, por exemplo, mas sei que quando a linguagem é acessível ela tem alcance maior. Eu lembro que uma vez a Folha lançou uma série de cinema que eu gostei muito; Folha Clássicos do Cinema que fazia algo parecido. Claro, como era uma coleção a série fazia analogias densas e profundas.
Bom, só te desejo boa sorte na sua vida e nos seus projetos!! Sigo lendo o blog!!

Unknown disse...

Só mais uma coisa que eu acho que as vezes ficou estranho: esse ponto da biografia pode ser uma página. Como se fosse um prefácio talvez. Se alguém escrever isso por vc ficaria melhor ainda. Isso é comum tanto em livros técnicos, artigos científicos de revisão, como também em livros de auto-ajuda.

Caio Amaral disse...

Ah sim, se for uma breve apresentação no prefácio acho que pode ser válido.. ainda mais se outra pessoa escrever.

Mas a maior probabilidade é que o livro seja 100% focado nos princípios teóricos mesmo.. Nem me sinto capaz de escrever algo leve, voltado pra esse público não-intelectual que queira apenas indicações, etc.. Nunca soube falar essa língua. Claro, será um livro zero comercial.. Mas não sei se minhas análises de filmes tornariam o livro mais comercial.. pelo contrário.. quando vc fica no campo teórico, é mais fácil as pessoas concordarem com você, acharem as ideias interessantes.. mas quando você concretiza e diz: não gosto de Game of Thrones.. vc perde 90% do público, hehe. Abs.