- Não gosto quando o espírito existe pra trazer conflitos banais pras pessoas, gerar desentendimentos, brigas entre marido e mulher, tornar a rotina desagradável. Prefiro espíritos quando eles vêm pra trazer espanto, ação, surpresa - unir os personagens (e a plateia) numa aventura divertida (ainda que assustadora).
- Os personagens são sofredores, vítimas do universo - há todo um tom sério de drama psicológico que me soa inapropriado (num filme que não tem uma premissa séria).
- Nada de notável em termos de direção, música, elenco, diálogos, etc. Produção é bastante comum.
- Muitos clichês: o cachorro que percebe os espíritos, o cético teimoso, etc. Pouca originalidade.
- Gostei até dos atores, a única coisa que não convence muito é a menina ter armado esse circo todo sozinha (amarrado uma âncora no teto, etc).
- Um espelho é um vilão muito fraco e pouco assustador. Como derrotá-lo também não fica muito claro.
- Nunca sabemos se o que estamos vendo é real ou se é o espelho brincando com a mente dos personagens. Filmes com alucinações precisam tomar muito cuidado, pois essa dúvida constante torna o filme entediante. Mais pro fim, além de não sabermos o que é real ou imaginação, também não sabemos direito o que é presente ou passado, pois o filme começa a misturar flashbacks com cenas reais!
CONCLUSÃO: Filme comum sobre espíritos com cenas e vilões menos assustadores que a média.
(Oculus / EUA / 2013 / Mike Flanagan)
FILMES PARECIDOS: Mama, Os Escolhidos, A Entidade, A Mulher de Preto, etc.
NOTA: 4.0
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