sexta-feira, 8 de março de 2024

Diagrama: A Psicologia do Idealismo e do Anti-Idealismo

Muitos conceitos psicológicos que discuto aqui no blog estão interligados, e pra visualizá-los melhor em uma macroestrutura, montei este gráfico abaixo.

O termo "Virtofobia" é novo e eu explico ele melhor numa expansão que fiz recentemente na postagem "Padrãofobia". 

Links para entender os conceitos citados:

- Racionalizações (Pseudo-Autoestima)
- Desintegração Positiva (Integração Primitiva / Integração Secundária)
- Virtofobia
- Idealismo / Não Idealismo / Anti-Idealismo
- Conflito Existencial (discussão no vídeo "Idealismo Platônico")



Lembrando que, como tudo na psicologia, esses 2 caminhos são só uma representação extrema daquilo que na prática se apresenta muito mais como um espectro — poucas pessoas irão se enquadrar 100% em um lado ou no outro — mas o esquema serve pra explicar o princípio por trás de cada tipo de comportamento, e por trás também de fenômenos que observamos na sociedade envolvendo política, arte, filosofia, comportamento etc.

2 comentários:

Leonardo disse...

Olá, Caio.

Lembra-se de uma ligação em que discutimos que um objetivo meu seria a publicação de uma tese em psicologia baseada no seu Idealismo? Naquela conversa, chegamos a um impasse.

Agora tu vem e resolve todo o problema e estrutura exatamente como eu pensei (com exceção da Desintegração Positiva que ainda não li).

Estou muito feliz em acompanhá-lo todos estes anos! De verdade, de coração....

*Só acho que o "caráter forte/fraco" precisaria de mais elaborações. Me parece um tanto determinista.

Caio Amaral disse...

Lembro sim de falarmos sobre isso! Espero o diagrama seja útil quando quiser montar essa tese! hehe.

Sim, existe um buraco nessa etapa do Caráter Forte / Caráter Fraco que teria que ser discutido melhor em outro texto. Mas se eu pulasse de "CONFLITO EXISTENCIAL" direto pra pessoa escolhendo colocar a Razão acima do Instinto de Sobrevivência ou o contrário, acho que ainda haveria um "salto" mal explicado nessa etapa. A Ayn Rand resolveria o salto dizendo que é tudo questão de livre-arbítrio. Eu deixei em aberto porque não é algo que no momento eu posso dizer que entendo, que já processei sozinho e cheguei à mesma conclusão que ela. Minha inclinação é pensar que o comportamento final depende tanto do livre-arbítrio quanto das "cartas" que o indivíduo recebe nos primeiros anos de vida. Mas é preciso elaborar melhor mesmo pra fortalecer esse link. abs!!