O problema básico de Kung Fu Panda 2 (e do 1 também) - que eu gostaria de transformar em um termo - é o do "herói envergonhado". O Panda é um herói envergonhado do tipo "fracassado". Ou seja, ele quer ao mesmo tempo mérito por lutar muito bem e nossa simpatia por ele lutar muito mal. Às vezes ele arrasa - luta com diversos vilões simultaneamente, dá saltos sobrenaturais, resiste a golpes mortais, etc, e no instante seguinte, quer que a gente dê risada do fato dele estar tão gordo que é incapaz de subir uma escadaria.
Além desse problema, que já contamina o filme todo desde a raíz, a história é ainda menos interessante que a do primeiro, e gira toda em torno da questão do Panda descobrir que é filho adotivo - algo que não envolve pois a relação entre ele e o pai é completamente superficial e mal explorada.
Pelo menos o filme não foi tão bem de bilheteria e nem se pagou nos EUA até agora. Sinal de que o público anda mais exigente?
Kung Fu Panda 2 (EUA / 2011 / 90 min / Jennifer Yuh)
INDICAÇÃO: Quem gostou de Happy Feet, Carros, Madagascar, etc.
NOTA: 4.0
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