segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Alerta Vermelho

Vem sendo divulgada como a produção mais cara da Netflix essa comédia de ação sobre ladrões de arte rivais em busca de 3 ovos de ouro que pertenceram a Cleópatra. O filme começa em ambientes urbanos sofisticados (museus, festas de bilionários) remetendo a filmes como Thomas Crowne - A Arte do Crime, True Lies, mas aos poucos vai se tornando um pouco mais fantasioso, com cenários e situações mais removidas da realidade. Achei legal a proposta de um entretenimento mais leve, tentando emular coisas dos anos 80/90, mas em termos de qualidade, ele acaba se parecendo mais com produções rotineiras da época — do tipo Armadilha com a Catherine Zeta-Jones — do que com os grandes blockbusters que sobreviveram ao teste do tempo (como Indiana Jones), aos quais ele faz diversas referências. Funciona como um bom passatempo pra quem quiser uma diversão despretensiosa... Eu como gosto de diversões pretensiosas (pelo menos em talento e criatividade, se não em atitude) achei apenas regular.

Red Notice / 2021 / Rawson Marshall Thurber

Nível de Satisfação: 6

Categoria B: Idealismo sem muita originalidade ou ambição artística

Filmes Parecidos: Armadilha (1999) / Thomas Crowne - A Arte do Crime (1999) / True Lies (1994) / A Lenda do Tesouro Perdido (2004) / Onze Homens e um Segredo (2001)

13 comentários:

y. disse...

Armadilha é um filme que eu gosto muito mesmo ele não estando a altura dos outros filmes que vocÊ citou, acho uma história muito interessante e o Connery faz um par mto legal com a Zeta-Jones.

Assisti esses dias a Floradas na Serra com a Cacilda Becker e que filme lindo, eu amei demais a história e agora tô atrás do livro pra entender melhor todo aquele cenário. Eu terminei o filme mto triste com a última cena e fui direto no google pesquisar sobre a crise de tuberculose no Brasil, a fundação de Campos no Jordão e outros temas relacionados ao filme. Achei uma pena só 100 pessoas terem assistido ao filme no letterboxd, acho que é uma história que merece mais reconhecimento.

Caio Amaral disse...

Acho que Armadilha eu só vi no cinema em 1999 e depois nunca mais.. num ano com tantos lançamentos inesquecíveis, ele acabou parecendo uma estreia rotineira, mas não duvido que revendo hoje eu dê uns pontinhos a mais..

Floradas na Serra tem um tema bem melancólico né? Mas o que mais me marcou, além da performance da Cacilda Becker, foi a estética de filme americano dos anos 40/50.. sempre acho interessantes essas produções nacionais que conseguem passar uma ideia de como seria uma boa "tradução" do cinema de Hollywood pro contexto brasileiro. abs!

Leonardo disse...

Olá, Caio.

Tenho duas perguntas e algumas observações.
A primeira sobre o filme Alerta Vermelho. A retratação positiva de criminosos, do sucesso de ladrões, não faria o filme perder uns pontos em “Idealismo” e mudar para uma categoria inferior, mesmo que indiferente ao seu valor de produção?

A segunda sobre West Side Story. O Spielberg tem alguma experiência anterior com musicais? Acho que este é um dos filmes mais aguardados da minha vida e mal consigo esconder meu otimismo. O original está no meu top 10 e assim como The Sound of Music, eu adoro escutar a trilha sonora no carro ou em casa. Contudo, meu medo é que se a linguagem dos musicais for novidade para o Spielberg, ele se deixe levar pelas tendências da época e saia algo meio In the Heights.

Antes de apresentar a observação a seguir, eu adianto que a minha intenção não é criticar ou apontar defeitos, pois não há nada que justifique isto. É apenas uma observação.
Quando tu publicou o post pessoal com a atualização sobre o Objetivismo, eu já havia percebido que seus textos sugeriam um certo conflito com a filosofia. Em seu livro, por exemplo, há trechos que soam mais como justificativas ou defesas antecipadas, direcionadas aos leitores objetivistas ou simpatizantes de Rand. A sensação é de insegurança, falta de convicção nas ideias, e que foi necessário remover um obstáculo do caminho, armar uma barricada de defesa, antes de apresentar o seu argumento.

Mesmo post, Matrix Pessoal – Uma curiosidade: na faculdade estudamos a síndrome do Show do Truman. Após o lançamento do filme, um novo transtorno apareceu nas clínicas. As pessoas acreditavam serem vigiadas por câmeras o tempo todo, algo meio Big Brother, 1984. Todos os demais eram atores que fingiam serem família ou amigos. Mais recentemente com a integração de IA e algoritmos no dia-a-dia, as pessoas desenvolveram a “síndrome da Matrix”. Acreditam que votos foram manipulados, que a terra é, na verdade, plana, que discursos políticos foram criados por deep fakes, que uma casta superior controla a humanidade, etc. O curioso é como tudo o que envolve distorção da realidade, universos alternativos, percepções alteradas, está ligado de alguma forma à Kant.

29/10 – Brasil Paralelo – Tu sugere no post a possibilidade de que alguém no Brasil Paralelo leia seu blog ou que suas idéias são mais mainstream do que possa parecer. Tu já ouviu falar da Janela de Overton? Talvez quando a corrupção da cultura começou, o outro lado “extremo” era a penas sua conservação, a não-mudança – uma dialética hegeliana. Este conflito precisaria ser resolvido antes de que material original ou idealista pudesse ser produzido livremente em larga escala, algo que estaria na categoria do "impensável". Contudo, sempre existirão os vanguardistas nas áreas e quem sabe tuas idéias sejam a novidade, a resolução do conflito, e o Brasil Paralelo seja o que está atrasado, que absorve as idéias por implicação reativa.

Leonardo disse...

Também fazem alguns anos que eu evito me rotular como libertário ou objetivista.

O primeiro justamente por aceitar qualquer coisa que respeite o PNA. Os libertários são capazes de acolher de religiões extremistas até a corrupção total da cultura, mesmo que implicitamente seja contraditório com o PNA. Admito que levou muito tempo para eu compreender com clareza como o anarcocapitalismo é um corolário político do niilismo. E agora que entendo, tenho vontade de fazer uma visita ao pessoal do Idéias Radicais (cuja sede é aqui perto na minha cidade), levar o seu livro e mostrar como é nociva a noção de incentivar uma Cinderela latina, um James Bond negro, heróis losers, etc, apenas para convencerem os eleitores de que libertários são inclusivos e quem sabe eleger mais alguns deputados do NOVO no ano seguinte.

Já o segundo, é por uma razão quase oposta – a sua ortodoxia. Eu vivi em uma seita religiosa a minha vida inteira e a tendência de alguém que sai de um ambiente autoritário é procurar por mais autoritarismo – não obstante, eu virei comunista. Contudo, os textos do Rothbard e do Branden me ajudaram a perceber os elementos negativos e sectários do objetivismo. Claro que A ainda é A e o altruísmo é maligno. Mas diferentemente do que Rand ou Peikoff estabelecem, eu gosto de filmes de espaçonaves com lasers, gosto de fotografia, de música pop e de entretenimento sem um significado filosófico muito profundo por trás, etc.
Por um acaso, à exceção daquele artigo do Branden, tu tem alguma discordância adicional com os campos da metafísica, epistemologia e ética do Objetivismo? Tu descobriu algum argumento que sugira, por exemplo, a limitação da razão ou a ineficiência da lógica em certos casos? A ética do Egoísmo Racional seria inaplicável em algum caso de exceção?

Caio Amaral disse...

Oi Leonardo!

Achei que ia conseguir me safar sem ter que elaborar a questão dos ladrões, mas devia ter me antecipado que do seu filtro não iria passar, hehe. Sim, o fato deles serem criminosos torna o filme imperfeito em termos de Idealismo.. Se eu tivesse postado minhas anotações, teria discutido melhor esse ponto. Só não é um problema que achei tão central pois o tom de ironia é constante.. o que ajuda a comunicar a ideia de que o filme não é a favor do comportamento dos personagens, e não dá justificativa moral pra eles.. Mas também porque na maior parte do tempo o Dwayne Johnson se passa por herói.. quando o filme revela que ele é ladrão também, é quase como uma reviravolta malfeita de roteiro, que requer explicações forçadas.. diferente de filmes que desde o começo exigem que você simpatize com um personagem corrupto pra embarcar na história. Então manteria um “B” de Idealismo impuro.. mas sim, vale acrescentar que não é exclusivamente por questões estéticas.

Spielberg sempre quis dirigir um musical mas por algum motivo nunca o fez.. em termos de linguagem visual acho que ele não terá dificuldades, pois ele conhece como ninguém o cinema clássico, e se ele conseguiu enfiar um número musical no começo do 2º Indiana Jones e fazer funcionar.. aqui não será mais complicado. Mas claro.. por se tratar de algo que já foi realizado com tanta maestria antes, fica sempre uma leve preocupação. Estou bem animado também pra estreia.

No livro eu incluí algumas observações pra me defender não só dos objetivistas mais ortodoxos, mas também pra me defender dos conservadores, dos progressistas.. então me vi numa grande luta pra não ser enquadrado em grupos, hehe. E isso não é novidade - no meu próprio curta “A Coisa Mais Simples” eu já incluí uma crítica aos aspectos do objetivismo que vejo como negativos. Só que antes eu me via fazendo críticas ainda do lado de dentro do movimento.. Hoje eu já me vejo independente, do lado de fora.

Muito interessante isso deles traçarem esses paralelos na faculdade entre os filmes e tendências psicológicas! Um dia gostaria de estudar mais Kant, pois no objetivismo ele é considerado um dos pais da irracionalidade, mas sei que há controvérsias.

Janela de Overton não conheço bem.. sinceramente, não acho que o Idealismo seja algo impensável hoje.. tanto que de vez em quando surge algo mainstream Idealista que não causa revolta. O problema pra mim é o Anti-Idealismo ter entrado dentro da janela, assumido uma posição central, e empurrado as coisas Idealistas mais puras pros limites da janela.. Mas não vejo como algo nos extremos - tipo o objetivismo, que pra alguns levaria uma transformação cultural de 50, 100 anos até entrar na janela.

Caio Amaral disse...

Acho que você faz bem em evitar os rótulos… O anarcocapitalismo nunca chegou a me atrair, até porque como alguém que gosta tanto de arte, de atividades intelectuais (e acha legítimo que alguém possa viver desse tipo de criação) o prazer que eles têm em negar propriedade intelectual sempre me pareceu suspeito..

Não lembrava desse seu período "vermelho" hehe… Antes eu achava improvável alguém passar por transformações tão grandes, mas depois fui vendo mais casos assim. Não passei a questionar os pilares mais fundamentais do objetivismo como a razão, o individualismo.. mas entendi melhor como algumas áreas da filosofia podem não ser tão racionais quanto se supõe.. e levar a comportamentos autodestrutivos. É algo que preferiria discutir em particular com quem tiver interesse, do que publicar aqui no blog ou em outro lugar.. então se quiser podemos continuar por fora depois. abs!

Leonardo disse...

Olá, Caio.

Peço mil perdões, na medida que tu responde imediatamente e eu demoro uma eternidade. Se soa desconsideração ou desinteresse, reitero minhas desculpas. Acontece que além da última semana da faculdade, com tanto relatório e documento pra fazer que me sinto um funcionário do governo, também estou ocupado com um projeto de pesquisa e nos finais de semana dificilmente uso a internet.

Agora lembrei da abertura musical de Indiana Jones 2! Era exatamente a minha dúvida! Tão óbvio.... mas nem percebi porque havia pensado somente em filmes inteiros. Realmente, o Spielberg fez funcionar.

Já que estamos no assunto “filmes de final de ano”. Em 2020 era meio óbvio pra mim a indicação e vitória de Nomadland. Mas neste ano estou com sérias dificuldades de palpite nas indicações do próximo Oscar. Meu sonho seria se Spielberg Levasse, mas desconfio da academia. Mesmo sem nem ter assistido ainda West Side Story, sou como clubista de time e estou na torcida por ele antes de entrar em campo. Então, tu tem alguma hipótese de indicação neste ano? Nos períodos iniciais do blog, eu adorava acompanhar os comentários de palpite e análise do Oscar (e os melhores do ano). Sinto um pouco de falta disso hoje. Acho que as suas últimas tentativas foram o podcast com os seus amigos e os “13 filmes mais esquerdistas” (rsrsrsrs).

Sobre o seu livro. Reitero todos aqueles elogios. Porém, além destas “defesas” que discutimos, ainda há outras passagens estranhas. Um exemplo que eu lembro agora é aquela “Até um cineasta como David Lynch, que alguns podem não gostar por suas tramas misteriosas, às vezes incompreensíveis (...)”. Como leitor, me parece uma percepção tua sobre a percepção alheia. Não um comentário sobre o diretor e seu produto. Na mesma proporção que parece que há frases em sobra, também parece que faltam termos complementares, o que causa estranheza. Talvez eu esteja profundamente enganado, mas daqui de fora, a impressão é que tu já sofreu tantos ataques que já começa os parágrafos com um preparo, com as exceções. Seja sobre filosofia, política ou cinema.

Sobre a teoria da propriedade intelectual no anarcocapitalismo. Pra mim é um caso que preciso estudar mais e entender melhor. A princípio, a negação da PI ‘me parece’ equivocada. Porém o debate pelos Objetivistas soa insuficiente também. Sinto o mesmo com o tema Estado e Governo. Concordo com as premissas de que governo e tecnologia deveriam ser separados, e com a premissa de que “governança”, “leis”, “estado” também são formas de tecnologia. Isso cria um paradoxo que eu ainda preciso estudar muito para resolver “dentro de mim”.

Leonardo disse...


O que eu expus do meu período “vermelho” ainda é uma versão moderada, "family-friendly", do que eu não tenho nem coragem de expressar publicamente. Acho que em vez de uma foice e um martelo em um fundo vermelho, estaria mais para uma caveira em um fundo negro. Foi a época de maior sofrimento e infelicidade da minha vida. Eu cheguei a desenvolver doenças biológicas “incuráveis” as quais não tenho nenhuma hoje(!). Mas eu passei tanto tempo sob uma educação que criticava o capitalismo, os valores americanos, que ensinava altruísmo, o que chegou a um ponto em que parecia que alternativas eram impossíveis, inexistentes. Que a tal felicidade era algo tão abstrato que somente uma categoria muito especial de pessoas – como os filósofos-reis de Platão – pudessem apenas contemplar uma definição, mas sem sequer vive-la. Seria o equivalente à falta de opções da idade média: ou você leva uma vida de altruísmo, servidão e autoimolação ou a eternidade no inferno. Negue os dois, e seja torturado pela inquisição. Dito isto, eu ainda tenho uma simpatia muito pequena, quase nula, por pessoas que são “vermelhas” pela ignorância ou pelo condicionamento psicológico – mas não as mal-intencionadas.

Eu gostaria sim, muito, de discutir em particular sobre seus questionamentos contra o objetivismo e outras áreas da filosofia (além de arte, cultura, música). Tenho me ocupado com um projeto de pesquisa para tentar entrar ano que vem para o programa de Mestrado em História da Filosofia Antiga. Então acho que é desnecessário continuar a exposição do quanto este assunto me interessa. Contudo, excluí todas as minhas redes sociais, e-mail, conta no YT, etc. O que torna a logística de contato meio difícil. Eu estou sem pombos-correios comigo e acho que aí não chega sinal de fumaça. Então como ficaria bom pra ti?
Abraços.

Caio Amaral disse...

Fica tranquilo quanto a não responder na hora.. eu respondo logo pois normalmente se alguém me faz uma pergunta ligada a cinema, minha mente é meio que sequestrada e eu só volto à minha rotina depois que respondi, kkk.

O West Side Story imagino que vá ser indicado a alguns Oscars (direção de arte, figurino, som...) mas não vai chegar nem perto de levar prêmios importantes. O Spielberg até se esforça pra acompanhar a cultura, falar dos temas “socialmente relevantes”, mas ele é muito ameno pros padrões atuais.. não é desconstruído o bastante, não gosta de polarizar.. e a cultura ainda está na fase de querer ver o circo pegar fogo, não de buscar conciliação. Entre os favoritos pro Oscar 2022 estão o "Belfast" do Kenneth Branagh.. que assim como o West Side Story, vai traçar paralelos entre conflitos sociais dos anos 50/60 com os tempos atuais, de forma meio poética.. só que ele tem uma estética mais naturalista, de cinema europeu.. é filmado em PB.. então tem mais a ver com a Academia atual do que o WSS que é um espetáculo à moda antiga. Outro muito comentado é o "The Power of the Dog" da Jane Campion, que é uma das cineastas mulheres mais respeitadas, pois foi indicada em 93/94 com “O Piano” numa época em que mulheres eram pouco reconhecidas.. e o filme é desses westerns que desconstroem a figura do cowboy machão, etc.. então tem tudo pra fazer sucesso nas premiações. Eu parei um pouco de palpitar sobre o Oscar porque é um evento que já não me empolga.. não consigo nem torcer pra um filme que eu gosto ganhar. É uma instituição que foi muito corrompida na última década.. Até o Academy Museum que eu aguardei animado por vários anos agora que inaugurou conseguiu me desencantar.. Ainda não fui, então posso me surpreender.. mas no perfil do Instagram, eles só postam coisas sobre Cloé Zhao, Ava DuVernay, Almodóvar.. quase nada do que se espera de um museu do Oscar. Então já fiquei com um pé atrás.

Quando elogio cineastas como David Lynch, que não se encaixam de maneira tão clara nos critérios Idealistas (e que pra alguns pode parecer até o oposto do que eu gosto), eu acho crucial deixar claro que tenho consciência disso.. não falar simplesmente que são ótimos cineastas, sem levar em conta objeções honestas que o leitor possa ter. É mais um desejo de não confundir do que qualquer coisa... não sei se entendo exatamente qual sua objeção aqui. Mas se for o fato de eu ter levado em conta o ponto de vista do público (em vez de escrever num estilo mais Randiano), isso eu já veria como um ponto positivo (comunicação é uma das áreas que acho problemáticas no objetivismo).

Caio Amaral disse...

Também não entendi direito o conflito entre Governo/tecnologia, e a relação disso com propriedade intelectual. O debate costuma ser mais sobre O QUE pode ser considerado propriedade intelectual, e o que não tem como ser protegido por lei (obras concluídas, patentes.. VS. ideias soltas, descobertas de meros fatos da realidade). Mas é assunto complexo..

Num e-mail antigo acho que você comentou que teve uns anos “ligeiramente coletivistas” ou algo assim.. agora já usou termos mais dramáticos.. fico imaginando onde chegará essa progressão kkkk. Mas é importante estar em paz com os fatos do passado, pra daí poder evoluir na direção que a gente quer né… Me pergunto até se já seria o momento de eu expor esses questionamentos sobre o objetivismo, pois não sei até que ponto você já absorveu o que a filosofia tem de bom.. Pra alguém muito iniciante, por exemplo, eu não diria certas coisas.. Mas claro que vc já passou desse estágio há um bom tempo.

Imagino que o WhatsApp pelo menos você tenha mantido né?! Meu número é 11 98222 9929, pode me mandar mensagem que a gente faz uma chamada de repente.. meu horários estão bem flexíveis.

Leonardo disse...

Olá, Caio.

Ainda tenho o WhatsApp rsrsrsrs. Eu só deletei as outras coisas por falta de uso, não vi muito sentido. Não foi por revolta rs. E-mail eu uso o acadêmico, que já é bastante. Por enquanto dispenso o uso de mais de um endereço de e-mail.

Já salvei o seu número aqui. Vou lhe mandar um oi. E estas questões todas, acho que fico mais à vontade se levar elas para o WhatsApp. Até o final da semana eu tento elaborar algumas delas e talvez combinemos uma ligação.

Obrigado! Abraços.

y. disse...

Realmente Floradas na Serra tem um estilo bem hollywoodiano que deixou o filme com um charme maior. Depois que terminei de assistir tive vontade de mandar pra todos meus amigos verem tbm, mas tenho certeza que eles não estariam interessados em um filme em p&b dos anos 50 (uma pena msm). Eu fiquei muito surpreendido positivamente com a história já que ela me impactou bastante e também porque a cidade de Campos meio que vira um lugar 'mágico' e fora do nosso mundo. Eu assisti pelo yt com uma qualidade bem ruinzinha, bem que algum estúdio podia comprar os direitos e restaurar o longa, já q é um filme muito gostoinho de se assistir mesmo com todas as tragédias q ocorrem.

Caio Amaral disse...

Campos foi uma boa locação mesmo..! É difícil fazer um filme no Brasil parecer mais hollywoodiano, pois a infra-estrutura mesmo de cidades grandes como São Paulo acaba parecendo de "terceiro mundo" em comparação com os EUA (calçadas, postes, prédios, nada aqui é fotogênico).. então algo que ajuda é fugir pra cidadezinhas mais charmosas assim, ou pra natureza. Pra restaurar o filme, tem que torcer pros rolos originais já não terem pego fogo lá na Cinemateca, rsss. Mas até onde sei ele saiu em DVD.. então deve existir algo um pouco melhor do que o que está no YouTube.