ANOTAÇÕES:- Protagonista um pouco sem sal. Mas a produção em geral é decente.
- SPOILER: Surpreendente o atropelamento!
- Detesto sustos baratos e inconsequentes... Aparece claramente um monstro na frente do personagem, mas depois a luz acende, tudo fica parecendo uma alucinação, e a história continua como se nada tivesse acontecido.
- Por que o pai enxerga a rachadura no teto, mas não vê pegadas do monstro no chão do quarto da filha? Me irrita essa falta de definição - não sabemos o que é físico, o que é "não-físico", o que se passa apenas na cabeça das pessoas, etc.
- História fraca, típica desses filmes atuais de terror: a protagonista é totalmente passiva, não tem o que fazer, fica na cama parada aguardando a próxima aparição do monstro. Daí há um susto, e o processo se repete. Tédio!
- SPOILER: Clichês e mais clichês: a senhora mística que vem pra ajudar, a ideia de que reality shows sobre caçadores de fantasmas são legítimos, a menina que fica possuída no final (qual o sentido desse olho na garganta???), a cena "emocionante" onde a garota descobre que a mãe morta estava vendo o teste dela pra escola de teatro (cópia de O Sexto Sentido).
- SPOILER: Os sustos não são tão interessantes quanto os dos outros 2 filmes da série, provavelmente porque este não é dirigido pelo James Wan. Pelo menos houve uma participação do monstro da cara vermelha, que eu tinha sentido falta no capítulo anterior.
CONCLUSÃO: Produção razoável que peca pela monotonia, previsibilidade e falta de originalidade do roteiro.
(Insidious: Chapter 3 / Canadá, EUA / 2015 / Leigh Whannell)
FILMES PARECIDOS: Poltergeist: O Fenômeno (2015) / Livrai-nos do Mal / Mama / A Mulher de Preto / Atividade Paranormal
NOTA: 4.0
3 comentários:
O horror, o horror! Hoje presenciei algo tão catastrófico e repugnante que jamais esquecerei. Minha mente não podia acreditar, mas meus olhos não mentiram, eles observavam apavorados. Meus ouvidos recusaram-se a tentar discernir tamanha blasfêmia. Minha coluna me dizia para ir caminhar ou alongar-me, enquanto minha cabeça apenas queria recostar e dormir e, talvez quem sabe, acordar de um pesadelo. Já minha pessoa como um todo, encontrava-se em um estado de puro êxtase temeroso.
Ao chegar em minha residência, recostei-me ao sofá enquanto pensava no ocorrido. Nem mesmo outra garrafa da minha bebida mais forte me faria esquecer.
Minha esposa nua na cama solicitava minha presença no quarto -uma boa noite de amor lhe acalmará- ela dizia. Mas não, eu não conseguia conciliar meus sentimentos: perda total, indignação, frustração, são muitos.
Eis que me indagam o motivo de tal texto. Vou explicar-lhes através de uma conta matemática: IMax3D = R$70,00 x 3 pessoas = R$ 210,00.
Sim concordei em pagar de bom grado, do meu bolso, tudo. Não reclamei, queria ver minha família feliz. Mas o filme era o Quarteto Fantástico.
KKKKKK... to rindo sozinho aqui Djefferson... espero que eu também não goste do filme, se não vou ficar com receio de escrever elogios aqui depois desse seu massacre, rsssss. A crítica lá fora está péssima e a nota do IMDb tá bem abaixo da média pra esse tipo de filme.. O diretor tá tão mal que postou ontem no twitter que é tudo culpa do estúdio.. que ele tinha uma versão fantástica do filme antes, mas a Fox não aprovou e mandou editar tudo de outro jeito, arruinando o filme.. Será mesmo? Rss.. Enfim.. sinto muito pelos 210 reais.
Não é sério que você vai ficar com receio de escrever elogios, é?. Claro, eu não gostei do filme, mas a qualidade do filme não depende do meu gosto. Muita gente gostou.
Um dos pontos positivos deste seu blog perante os outros é que você Caio, tem um ponto de vista bem particular, talvez aquele "senso de vida" que tanto fala. E com isso em muitas críticas eu consigo ver características do filme que passaram despercebidas em críticas de outros. E quando pondero, as vezes acabo até gostando mais do filme.
Com relação aos R$210,00. Eu paguei com gosto quando assisti Mad Max em IMax3D, foi uma obra muito linda. Mas talvez a causa da minha indignação seja ter investido a mesma quantia no filme do Quarteto.
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