quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Outros filmes vistos - Agosto 2019

Brightburn - Filho das Trevas (2019) - 7.0

Era Uma Vez em... Hollywood (2019) - 4.5

Amanda (2018) - 4.0

Megarrromântico (2019) - 6.0

Histórias Assustadoras para Contar no Escuro (2019) - 5.5

Casal Improvável (2019) - 5.0

Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw (2019) - 4.0

domingo, 25 de agosto de 2019

Bacurau

(Esta crítica está no formato de anotações - em vez de uma crítica convencional, os comentários a seguir foram baseados nas notas que fiz durante a sessão.)

ANOTAÇÕES:

- Há vários elementos surreais ou incompreensíveis (por exemplo o filme começar com imagens do espaço, a água saindo do caixão, a droga que as pessoas colocam na língua, etc). São aqueles toques de Subjetivismo usados pra dar um ar de "autoral" pro filme (o espectador comum costuma dar mais mérito artístico pra uma obra quando ele sente que não está entendendo direito) mas que no fim não significam nada.

- Não há protagonistas, personagens atraentes. O filme parte do princípio do Naturalismo de que a função da arte é dar visibilidade aos mais fracos, ao comum, ao não-excepcional: celebra a idosa negra e pobre da comunidade, a cidadezinha do interior que mal existe no mapa, o Nordeste "esquecido", etc. O protagonista no fim é a cidade de Bacurau como um todo (refletindo os valores coletivistas da obra).


- Depois de 1 hora sem muito rumo, o filme começa a apresentar os vilões (os americanos e os "brasileiros do Sul") e a deixar mais claro seu objetivo, que no fim é demonizar os ricos, os capitalistas, os poderosos estupradores e assassinos que querem acabar com Bacurau sem razão alguma (Alerta Vermelho). O filme nem se esforça pra dar uma motivação plausível para os vilões. São caricaturas exageradas e artificiais que agem por pura loucura e maldade, e que estão na história apenas como um boneco de Judas pra estimular a ira do espectador e provocar um desejo de vingança.

- SPOILER: Desse ponto em diante, é apenas aguardar Bacurau mostrar seus dentes e os moradores se vingarem dos assassinos, provando que eles são ainda mais selvagens e violentos que os próprios "opressores" (o filme acaba soando como um alerta da esquerda para o mundo: "não mexam com a gente pois vocês não sabem do que somos capazes!").

- O filme faz referências a certos gêneros cinematográficos (horror, ficção-científica, western) mas no fim ele não é nada disso (não está de fato interessado em narrativa, escapismo), é apenas uma manifestação política disfarçada de filme - feita pela esquerda, para a esquerda, bem realizada em alguns aspectos, mas que não diz nada de construtivo, não busca explicar nada, ensinar nada, convencer ninguém de nada, serve apenas como um descarrego de ódio para a plateia.

Bacurau (Brasil / 2019 / Juliano Dornelles, Kleber Mendonça Filho)

NOTA: 3.0

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Ayn Rand vs. a infiltração Comunista em Hollywood

Em 1944, grandes nomes de Hollywood como Walt Disney, Gary Cooper, Cecil B. DeMille, John Ford, Clark Gable, Barbara Stanwyck, Ronald Reagan, John Wayne e Ayn Rand formaram a Motion Picture Alliance for the Preservation of American Ideals (MPA), uma organização que buscava promover ideais americanos e defender a indústria do cinema contra infiltração comunista e fascista.

O panfleto abaixo foi escrito pela Ayn Rand, e era basicamente um guia para produtores e cineastas de como evitar propaganda comunista em seus filmes. A preocupação de Rand não era filmes políticos que defendessem comunismo abertamente, mas algo que ela considerava mais perigoso - propaganda comunista inserida de maneira disfarçada em filmes populares:

"O propósito dos Comunistas em Hollywood não é a produção de filmes políticos defendendo Comunismo abertamente. O propósito deles é corromper nossos princípios morais corrompendo filmes não-políticos - introduzindo toques pequenos e casuais de propaganda em histórias inocentes - fazendo as pessoas absorverem os princípios básicos do Coletivismo por implicação e por vias indiretas."

Leia o guia completo: